banner

O ano que se inicia

Onaldo Queiroga
Onaldo Queiroga*

2017 passou rápido, imaginem 2018, repleto de eventos. Carnaval em fevereiro, Semana Santa no mês de março, seguida pelas festas de São João no mês de junho e da Copa do Mundo da Russia. Logo em seguida, a campanha eleitoral com eleição para outubro. E chegará novamente o Natal e a festa da virada de mais um ano.
São realmente muitas datas. Contudo, para a travessia desse novo ano é preciso de um lado a esperança de que as chuvas cheguem ao sertão e possam assim espantar a estiagem. Não sou negativista, pelo contrário, sempre vivo com o olhar voltado para a fé de que o inverno, efetivamente, abrace o sertão, o cariri e o agreste, pois se água não cair do céu, a situação será de vaca desconhecer bezerro.
Os grandes mananciais d'água estão quase todos em estado crítico. Se não chover não tem onde buscar água, o que implica dizer que carro pipa e adultoras serão inócuas. O cenário pode ser caótico. É uma visão que preocupa e não vejo planos alternativos para o enfrentamento desse contexto, caso a estiagem se prolongue pelo sétimo ano. Acho que precisamos de mais barragens e, por que não, da desalinização. É claro que devemos nos voltar mais para a preservação a natureza.
A verdade é que o tempo passa e nada de chuva. Vivenciamos uma das maiores secas da nossa história. Jamais imaginei o açude de Coremas com tão pouca água. São problemas seculares. Inegável que deixamos de ter um planejamento eficaz no combate a seca.. A falta não é só de chuva, é educacional, cultural e de compromisso em equacionalizar definitivamente tais questões através de política hídrica capaz de sepultar tais males.
Que venha o inverno, suas águas e o verde das plantações!
*Escritor pombalense e Juiz de Direito em João Pessoa - PB

onaldoqueiroga@oi.com.br
O ano que se inicia O ano que se inicia Reviewed by Clemildo Brunet on 1/11/2018 05:42:00 AM Rating: 5

Nenhum comentário

Recent Posts

Fashion